Por EPTV 1
Proprietários de quadras
de futebol society de Varginha (MG) se mobilizam para tentar retornar aos trabalhos.
Os locais estão fechados há quase três meses, desde o início da pandemia, o que
já vem causando impacto financeiro.
"Vai
completar três meses agora dia 20, a situação está muito complicada, porque nós
temos contas para pagar, aluguel alto, IPTU mais ainda, tentamos de tudo, falar
com o prefeito, ele montou uma comissão do coronavírus, aí não liberaram a
gente, mesmo com todos os protocolos que passamos para eles, usando máscaras,
os jogadores poderiam usar camiseta de manga comprida, álcool em gel, não ia
emprestar coletes, daria sim (para voltar), porque é um contato de vez em
quando, não é direto", disse o gerente de uma das quadras da cidade,
Leandro Beato.
Por
ser um esporte coletivo, o futebol é visto por especialistas como um dos mais
propensos à disseminação do novo coronavírus, o que paralisou as atividades
profissionais e fez as prefeituras fecharem os locais de prática amadora.
Em
contato com a produção da EPTV, a prefeitura informou que pelo menos por
enquanto não há nenhuma previsão e as quadras seguem impedidas de funcionar na
cidade.
Clubes recreativos se readaptam
Clubes recreativos da
região também têm precisado se adaptar para o retorno das atividades. No Clube
Campestre, em Varginha, são cerca de 2,5 mil sócios. Alguns esportes já foram
liberados, como squash e vôlei de areia.
"A
primeira providência foi dar férias para todos os funcionários, só deixamos
trabalhando as pessoas essenciais, para execução da manutenção e limpeza do
clube. Na reabertura, nós começamos somente com atividade de caminhada e de
academia, tomando todas as precauções que o decreto permitiu. Nós temos dois
esportes principais que não estão sendo liberados, que é a natação, toda a
prática da piscina e o futebol. Assim que liberar esses dois esportes, nós
vamos poder estar com o clube na parte esportiva completo funcionando",
disse o vice-presidente do clube, Nelson Kenso.
Segundo
o representante do clube, não houve demissões por causa da pandemia, mas sim
queda na arrecadação entre abril e maio, por causa da inadimplência, que chegou
a 8%. Até julho, festas e eventos sociais estão cancelados.
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